Participação ativa e contribuições dos delagados do Sistema CFB/CRB na 4ª Conferência Nacional de Cultura

O Sistema Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) e Conselhos Regionais de Biblioteconomia teve uma participação de destaque na 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), promovida pelo Ministério da Cultura. O evento, que ocorreu de 4 a 8 de março de 2024 em Brasília, reuniu diversos agentes culturais para discutir o futuro da cultura no país.

A participação ativa da Delegação do Sistema CFB/CRB contribuindo significativamente para os debates e em coesão com os posicionamentos da comunidade bibliotecária brasileira, demonstrando seu compromisso com a promoção e valorização da cultura. O presidente do CFB, Fábio Cordeiro, foi delegado com direito a voz e voto na Conferência e destacaram-se como delegadas ativas as presidentes regionais Lucimar Carneiro (CRB5 – Bahia), Marilane Freitas (CRB11 – Amazonas), Ana Martins (CRB8 – São Paulo) e Eva Medvedeff (CRB7 – Rio de Janeiro).

No primeiro dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), a abertura foi marcada pela presença da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, que ressaltou a importância do evento para a valorização, empoderamento e construção da cultura e democracia, enfatizando a participação popular como fundamental para o debate e formulação de políticas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também esteve presente, assegurando que o país não retornará ao declínio cultural.

Dentro do evento, o Sistema CFB/CRB teve participação no Setorial do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, defendendo os interesses dos bibliotecários e bibliotecárias. O presidente do CFB, Fábio Cordeiro, destacou a luta por mais espaço e pela inclusão da palavra ‘biblioteca’ nos programas de livro e leitura. As presidentes dos CRB também endossaram essa defesa, ressaltando o papel das bibliotecas como equipamentos formadores sociais, culturais e de cidadania, enfatizando a importância de lutar por elas. O Sistema CFB/CRB marcou presença expressiva, com seus representantes atuando como delegados com direito a voz e voto.

No segundo dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura, os delegados do Sistema CFB/CRB iniciaram as atividades com uma plenária voltada para o debate sobre o Regulamento Interno da Etapa Nacional. A abertura foi conduzida por Elisa Lucinda, que ressaltou a importância da cultura como aliada da educação e da disseminação cultural em todo o Brasil. Durante a plenária, os delegados discutiram e opinaram sobre cada ponto do regulamento, em uma jornada que ocupou todo o dia.

Além da plenária, os representantes do Sistema CFB/CRB também participaram de uma atividade autogestionada do setorial Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, no período noturno. Sob a liderança de Dandara Baçã, bibliotecária da Escola Nacional da Defensoria Pública da União, os delegados debateram sobre a formação do setorial e a importância das bibliotecas como centros culturais fundamentais para o acesso à informação e ao conhecimento.

Durante a discussão, questões como a necessidade de investimento governamental para garantir o pleno funcionamento das bibliotecas, valorização dos bibliotecários e melhoria das condições de trabalho foram levantadas. A importância do acesso das comunidades às bibliotecas e a resistência de alguns governantes em investir nesse setor também foram destacadas. O segundo dia da conferência foi marcado por debates profundos e enriquecedores, que colocaram em evidência as vozes bibliotecárias e suas demandas, antecipando ainda mais dois dias de discussões pela frente. Continue acompanhando nosso site para mais atualizações.

No terceiro dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura, a delegação do Sistema CFB/CRB teve a oportunidade de estabelecer conexões significativas com importantes figuras e instituições do cenário biblioteconômico e cultural. Destaque para o encontro entre o presidente do CFB, Fábio Cordeiro, e as presidentes dos CRBs Ana Claudia Martins e Eva Medvedeff com Marco Lucchesi, presidente da Biblioteca Nacional, marcando um momento importante de diálogo e troca de experiências.

Além dos momentos de interação, os delegados participaram de grupos de trabalho sobre temas relevantes para a cultura, como legislação, democracia no acesso à cultura e preservação do patrimônio cultural. No Grupo de Trabalho “Educar a Cultura e Culturalizar a Educação”, inserido no Eixo 3 “Identidade, patrimônio e memória”, a delegação discutiu estratégias para garantir a valorização da cultura e a preservação da memória de grupos historicamente marginalizados. Essa participação reforça o compromisso do CFB com a promoção da cultura e a construção de um futuro mais inclusivo e democrático.

No quarto e penúltimo dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura, as atividades se concentraram na finalização dos trabalhos e na discussão das propostas elaboradas ao longo da semana. Os grupos de trabalho, baseados nos seis eixos temáticos, utilizaram os resultados dos debates para formular propostas de atuação, que foram posteriormente votadas nas Plenárias de Eixo Temático. A delegação do Sistema CFB/CRB teve participação ativa nas plenárias dos Eixos 2 e 6, destacando-se as discussões sobre democratização do acesso à cultura e direito às artes e linguagens digitais.

Na Plenária Final, realizada na noite do dia 7, foram avaliadas as 30 propostas mais relevantes, selecionadas a partir das contribuições dos grupos de trabalho. Sob a liderança da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, e com a presença da delegação do Sistema CFB/CRB, as propostas foram analisadas e aprovadas, delineando caminhos futuros para as políticas culturais do país. Destaque para a aprovação da criação do Instituto Pró-Livro, uma iniciativa advinda do Eixo 6 e defendida pela delegação do Sistema CFB/CRB, que poderá integrar o novo Plano Nacional de Cultura e fortalecer a promoção da leitura e do acesso ao conhecimento no Brasil.

A participação social nas políticas para a cultura

No último dia da 4ª CNC, o resultado foi a aprovação de 30 propostas prioritárias que irão compor o documento final do encontro para dar rumo ao setor no Brasil na próxima década. O Plano Nacional de Cultura será escrito com base nas decisões da conferência e com mais debates com os conselhos de cultura nos estados e municípios.

De acordo com o Ministério da Cultura (MinC), responsável pela realização da conferência, quase cinco mil pessoas estiveram no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, para o evento.

O secretário Executivo do MinC, Márcio Tavares, fez um balanço positivo da conferência. “Foram cinco dias de intenso debate. A plenária final, que é composta pela sociedade civil, pelos delegados que foram eleitos no processo das conferências estaduais e municipais, se expressa, dá sua opinião livremente e, com isso, conseguimos ter um conjunto de propostas que está muito alinhado com aquilo que o governo defende e que vai contribuir muito com as nossas diretrizes de trabalho, de reconstrução do Plano Nacional de Cultura”, afirmou.

Com informações da Agência Brasil

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DIA 1

Sistema CFB/CRB tem participação ativa na 4ª Conferência Nacional de Cultura

 

A 4ª Conferência Nacional de Cultura está acontecendo em Brasília. O evento começou no dia 4 de março, e deve ir até o dia 8.

 

Teve início no último dia 4 a 4ª Conferência Nacional de Cultura, evento realizado pelo Ministério da Cultura do Governo Federal que busca promover o debate e ouvir o público quanto às políticas públicas de cultura nacional. Nesse sentido, foram chamados representantes de diversos setores da população e de profissionais ligados à área da cultura para terem sua voz ouvida nesse debate – e, assim,ajudarem na construção da Política Nacional de Cultura.

 

O primeiro dia de evento contou com uma abertura feita pela própria Ministra da Cultura, Margareth Menezes, que enfatizou a importância do evento para a valorização, empoderamento e construção da cultura e da democracia, destacando a importância da participação popular no debate. “A participação social é o único caminho para a construção de políticas para o povo”, afirma a ministra. O evento de abertura também contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nunca mais o País entrará na escuridão do fim da cultura”, afirmou o presidente.

 

No primeiro dia de evento, o Sistema CFB/CRB participou do Setorial do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, e teve a chance de defender os interesses das(os) bibliotecárias(os) dentro da área. “A gente tá lutando por mais espaço e também por incluir a palavra ‘biblioteca’ dentro dos programas do livro e leitura”, afirma Fábio Cordeiro, presidente do CFB.

 

As presidentas dos CRB concordam com essa defesa. Ana Cláudia Martins, presidenta do CRB8, reforça a importância da biblioteca: “A biblioteca é um equipamento formador social, cultural, intelectual e de cidadania”, afirma. “É um equipamento que vale a pena a gente brigar por ele, a gente lutar por ele, e é isso que eu vim fazer aqui”, complementa Lucimar Carneiro, presidente do CRB5.

 

O Sistema CFB/CRB está tendo uma participação muito ativa na conferência. O CFB está sendo representado pelo nosso presidente, Fábio Cordeiro, mas também estão presentes as presidentes de CRB Lucimar Carneiro (CRB5), Marilane Freitas (CRB11), Ana Cláudia Martins (CRB8) e Eva Medvedeff (CRB7), fazendo com que o Sistema esteja participando em peso no evento, com todos os seus representantes sendo delegados com direito a voz e voto.

DIA 2

Segundo dia da 4ª CNC foi marcado pela escuta a profissionais de biblioteconomia

Segundo dia do evento acendeu o debate acerca da importância das bibliotecas.

O segundo dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura, que aconteceu em Brasília entre os dias 4 e 8 de março, foi marcado por um intenso debate acerca da cultura, e a importância das bibliotecas dentro desse contexto não foi esquecida. As atividades tiveram início com uma plenária para debate sobre o Regulamento Interno da Etapa Nacional, que contou com uma abertura feita por Elisa Lucinda e, em seguida, as delegadas seguiram para uma atividade autogestionada da Setorial Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.

Na abertura da plenária, Elisa Lucinda exaltou a importância da cultura e a urgência de se discutir e disseminar a cultura em todas as regiões do Brasil – afinal, ela é uma importante aliada da educação. Após sua fala, teve início a plenária, onde o Regulamento Interno da Etapa Nacional foi lido e debatido pelos delegados, que puderam opinar sobre cada um dos pontos apresentados.

A plenária durou o dia inteiro, mas a pauta do dia não acabou. No período noturno, os delegados do Sistema CFB/CRB seguiu para uma atividade autogestionada do setorial Setorial Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, que tinha por objetivo discutir a formação do setorial: suas bases, os cuidados que ele exige, quais ações precisam ser tomadas para que ele siga forte.

Dandara Baçã, bibliotecária da Escola Nacional da Defensoria Pública da União, encabeçou a mesa, que também foi composta pelas delegadas Marilane Freitas, presidente CRB11, e Lucimar Carneiro, presidente do CRB5. Na atividade, a importância da biblioteca foi muito destacada, ressaltando o seu papel como um dos alicerces da cultura, um centro cultural onde crianças e adultos podem aprender, podem acessar informações e ter contato com música, literatura, cinema e muito mais.

Para que isso aconteça, no entanto, é necessário que as pessoas tenham acesso às bibliotecas, e isso também foi destacado durante a atividade. A discussão levantou pautas como a necessidade de estudar os usuários e entender o que aquela comunidade precisa e como a biblioteca pode se aproximar dela, através de uma boa estrutura e de um acervo compatível com as necessidades locais. As questões trabalhistas também não foram esquecidas, e temas como a necessidade de valorizar os bibliotecários, melhorar o salário da categoria e suas condições de trabalho também foram levantadas.

Todos esses pontos exigem verba governamental, e isso foi abordado durante a discussão. É necessário investimento do governo para que as bibliotecas possam exercer seu papel e chegar ao público, para que possam ser, de fato, um espaço democrático de acesso à cultura, um lugar onde as pessoas podem apenas ser quem são. Essa necessidade, no entanto, muitas vezes passa pela resistência de alguns governantes, que querem manter a população longe das bibliotecas, pois sabem de seu poder transformador.

Todas essas discussões fizeram com que o segundo dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura fosse muito rico no debate, fosse uma oportunidade para que as vozes bibliotecárias fossem ouvidas – e tudo isso com ainda mais dois dias de conferência pela frente. Continue acompanhando nosso site para se manter informado!

DIA 3

Conselho Federal de Biblioteconomia estabelece conexões importantes para a área no terceiro dia da 4 CNC

O terceiro dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura foi um dia para conexão, tanto com figuras e instituições importantes para a biblioteconomia, quanto com o que precisa ser feito para garantir que as informações e a cultura do passado sejam transmitidos para as gerações futuras.

Houveram momentos de socialização, que foram aproveitados pela delegação do Sistema CFB/CRB para conhecer figuras importantes para a biblioteconomia e para a construção e promoção da cultura. Um momento marcante foi quando nosso presidente, Fábio Cordeiro, juntamente com Ana Claudia Martins, presidente do CRB8 e Eva Medvedeff, presidente do CRB7, se encontraram com Marco Lucchesi, presidente da Biblioteca Nacional.

Ao longo do dia, também foram realizados diversos grupos de trabalho simultâneos sobre assuntos muito relevantes para a cultura, como legislação, como marcos legais, democráticos do acesso à cultura, patrimônio e diversidade cultural e muito mais. Esses temas foram divididos em 6 eixos, cada um com 3 grupos de trabalho cada.

Nossa equipe participou do Grupo de Trabalho “Educar a Cultura e Culturalizar a Educação”, cujo objetivo foi discutir maneiras e elaborar diretrizes para tratar dessa pauta e garantir que a educação e a cultura trabalhem lado a lado. A atividade foi parte do Eixo 3, “Identidade, patrimônio e memória”.

A proposta principal do eixo 3 é reconhecer a importância do patrimônio cultural para a democracia e para a preservação da identidade cultural de grupos que foram marcados pela violência no passado – e que sofrem com essas marcas até o dia de hoje. O eixo reconhece que uma sociedade que ignora os erros do passado tende a repeti-los no futuro, além de enfatizar a importância de resgatar e difundir a história e a cultura de populações que tiveram suas vozes apagadas na história oficial do país – o que é uma demanda muito importante para a biblioteconomia.

O CFB ficou muito feliz em participar dessa discussão e ainda ter a chance de se conectar com outras figuras e entidades que podem fazer a diferença para a cultura e para o futuro do país – e a conferência ainda não acabou! Fique de olho no nosso site para saber o que mais aconteceu por lá!

Sobre a 4ª Conferência Nacional de Cultura.

A 4ª CNC é um evento organizado pelo Ministério da Cultura, e está sendo realizado entre os dias 4 e 8 de março. O Sistema CFB/CRB está sendo representado pelo presidente do CFB, Fábio Cordeiro, e as presidentes de CRB Lucimar Carneiro (CRB5), Marilane Freitas (CRB11), Ana Cláudia Martins (CRB8) e Eva Medvedeff (CRB7). Você pode conferir como foi o dia 1 aqui [link] e o dia 2 aqui [link]. Fique atento às nossas redes para acompanhar os próximos dias!

DIA 4

Criação do Instituto Pró-Livro é conquista do Sistema CFB/CRB na 4ª CNC

Proposta foi aprovada na Plenária Final, em 7 de março, e poderá fazer parte do Plano Nacional de Cultura

O penúltimo dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura, que aconteceu em Brasília entre os dias 4 e 8 de março, foi de finalizar os trabalhos e discutir propostas – primeiramente nas plenárias dos Eixos e, depois, na Plenária Final.

Ao longo do dia, os grupos de trabalho usaram os resultados dos debates que aconteceram ao longo da semana para elaborar propostas de atuação. Como os grupos de trabalho são uma subdivisão dos eixos de atuação, suas propostas foram levadas para votação nas Plenárias de Eixo Temático, e as 5 mais votadas em cada eixo foram levadas para votação na Plenária Final. As demais serviram como insumos para as vencedoras e irão compor o documento final da Conferência, como demonstração de trabalho dos grupos.

A delegação do Sistema CFB/CRB participou ativamente das plenárias do Eixo Temático 2: Democratização do Acesso à Cultura e Participação Social, e do Eixo Temático 6: Direito às Artes e Linguagens Digitais. As discussões foram bastante acaloradas – afinal, o momento era crucial para aglutinar propostas semelhantes, tornando-as mais abrangentes, e para escolher quais as propostas mais importantes, que precisavam chegar à Plenária Final.

A Plenária Final teve início na noite do dia 7, e contou com a abertura de Margareth Menezes, Ministra da Cultura, que aproveitou a oportunidade para destacar a importância da Conferência e a consolidação do Plano Nacional de Cultura. Ela também apontou a importância das políticas culturais se tornarem direito de todos os brasileiros, na forma de políticas públicas do estado.

Na Plenária Final, foram avaliadas 30 propostas, 5 de cada um dos 6 eixos de atuação. Devido à complexidade e ao número alto de demandas, a Plenária foi finalizada na manhã do dia 8, com resultados bastante satisfatórios. Cada uma das propostas foi lida e avaliada, e todas elas foram aprovadas.

Agora, cabe ao Ministério da Cultura enviar as propostas aos conselhos municipais, estaduais e do Distrito Federal, assim como para as secretarias estaduais e municipais de cultura. Com isso, o Ministério da Cultura poderá elaborar, em conjunto com a sociedade civil, o novo Plano Nacional de Cultura, que deverá ser encaminhado para o Congresso Nacional e iniciar seus trâmites no Poder Legislativo até outubro. Só então poderá seguir para sanção presidencial.

Uma das propostas aprovadas na Plenária Final foi a criação do Instituto Pró-Livro, ideia que surgiu do Eixo 6, onde foi votada e defendida pela delegação do Sistema CFB/CRB e que, se for aprovada após todos os trâmites no Poder Legislativo, poderá fazer parte do Plano Nacional de Cultura e se tornar uma política pública muito importante para o país.