CFB e outras autarquias participam de debate sobre decretos regulamentadores de profissões

Presidentes dos Conselhos de Fiscalização Profissional participaram do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas junto com representantes do Ministério do Trabalho e Previdência

A consolidação de decretos regulamentadores sobre algumas profissões, incluindo o Decreto nº 56.725/1965, dos bibliotecários, norteou a primeira reunião ordinária do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas (Conselhão) em 2022. O encontro, realizado no dia 22 de fevereiro em Brasília/DF, foi conduzido pela secretária-adjunta do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência, Tatiana Vasconcelos, e contou com a participação do presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), Fábio Cordeiro (CRB-1/1763).

A 83ª reunião ordinária do Fórum abordou temas como a simplificação normativa trabalhista e o andamento dos processos para regulamentação das profissões, além da desatualização e da superposição de normas. A pauta do encontro também incluiu debates sobre mudanças adotadas com o objetivo de revisar, desburocratizar e consolidar as normas trabalhistas, garantindo proteção e segurança jurídica, correção de excessos da atuação estatal e de ilegalidades, além de mais transparência.

A secretária-adjunta assegurou aos participantes que o processo de consolidação dos decretos regulamentadores não só segue em andamento, como envolverá os conselhos federais para consultas e atualizações. “Como órgão regulamentador, o CFB possui a atribuição de registrar, fiscalizar e disciplinar a profissão de bibliotecário. Sabemos que o Conselho é determinante para mudar a cultura profissional no país e, por isso, a importância de se fazer presente nesse debate”, destaca Fábio.

As contribuições dos conselhos federais estão em fase de análise da Secretaria de Trabalho, que ainda irá submetê-las ao Conselhão. O próximo encontro do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas ocorrerá no dia 29 de março, novamente no plenário do Conselho Federal de Administração (CFA), em Brasília.

Foto: Divulgação/CFA