Após a abertura do evento, ministrada pelo presidente do CFC e coordenador do Conselhão, Aécio Dantas, o assessor do deputado Rogério Correia (PT/MG), Vinícius Fuzeti, destacou os esforços para a instalação da Frente Parlamentar em Defesa dos Conselhos Profissionais e convidou os presentes para a mencionada instalação, que acontecerá em 9 de maio. “Com isso, esperamos dar início ao processo de construção de uma agenda positiva voltada à valorização do papel dos conselhos profissionais, dentro do Congresso Nacional, mais especificamente da Câmara dos Deputados”, comentou o assessor.
Na sequência, o presidente do CFC incentivou o comparecimento ao evento e ressaltou a necessidade de se manter a união entre os conselhos, para que as demandas possam ser atendidas de forma mais efetiva. “A gente precisa desse ambiente estruturado, sistematizado para que possamos garantir uma atuação muito mais forte dos conselhos”, afirmou.
Por fim, o diretor de Fiscalização dos Conselhos Profissionais do TCU (Diconp), Alberto Leita Câmara, expôs a nova proposta de relacionamento entre os conselhos e o TCU que , dentre outras coisas, vai contar com medidas de capacitação, além do fortalecimento dos Conselhos Federais.
Para a Dra. Maria Clara, a participação do CFB nos eventos do Fórum dos Conselhos é de extrema importância, pois possibilita a troca de experiências e conhecimentos entre as entidades reguladoras, contribuindo para o fortalecimento das profissões regulamentadas. “É fundamental que os bibliotecários estejam presentes em fóruns como esse, para que possamos contribuir com nossas experiências e conhecimentos, fortalecendo não apenas a nossa profissão, mas todas as profissões regulamentadas”, afirmou.
A Dra. Maria Clara também representou o presidente do CFB na reunião que deu origem à Comissão Especial de Acompanhamento das Profissões de Ensino Superior Regulamentadas, ocorrida em Brasília, no último dia 18. O evento foi proposto e sediado pelo Conselho Federal da OAB.
A formação da comissão tem por objetivo o monitoramento das formações profissionais e a tomada de ações políticas, se necessário, pois os conselhos estão preocupados com a qualidade do ensino ofertado pelas instituições que oferecem cursos de ensino à distância (EAD).
Segundo a secretária-geral da OAB, Sayury Otoni, “Aqueles que não teriam acesso às universidades mais qualificadas em razão do valor, acabam buscando o diploma nessas instituições que, embora tenham a mensalidade mais acessível, não formam o profissional que o mercado vai absorver”. A vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Lenira da Silva Costa, ainda acrescenta: “é necessário um debate técnico, que traga luz e elenque soluções ao descontrole de vagas lançadas todos os semestres”.
O CFB considera o assunto de extrema importância, reforça o compromisso com a categoria e segue atuando para garantir a qualidade dos cursos de biblioteconomia, a representatividade dos bibliotecários e o reconhecimento da importância da profissão para a sociedade.